O vitral é um tipo de vidraça composta por pedaços de vidro coloridos,
que geralmente representa cenas ou personagens. É um dos elementos
arquitectónicos característicos do estilo gótico.
O vitral originou-se no Oriente por volta do século X.
Tendo florescido na Europa durante a Idade Média, os vitrais foram
amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, uma vez que o
efeito da luz do Sol que por eles penetravam, conferia uma maior imponência e
espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua
maioria cenas religiosas.
Adicionalmente, serviam como recurso didático para a instrução do
catolicismo a uma população inculta e analfabeta.
Onde encontramos:
Os vitrais podem ser encontrados em grande parte das
igrejas católicas. Retratam cenas religiosas, principalmente, passagens da
Bíblia Sagrada.
As técnicas utilizadas para a produção de vitrais são:
Tradicional - Empregada até aos nossos dias, emprega peças de
chumbo em formato de "U" ou de "H" como suporte para os
diversos vidros que constituem o painel. A cor nas peças de vidro era
originalmente obtida pela adição de substâncias como o bismuto, o cádmio, o
cobalto, o ouro, o cobre e outros, à massa de vidro em fusão. De peso elevado,
os vitrais assim construídos apresentavam problemas de estrutura,
estanquiedade, fragilidade, deformação, corrosão electrolítica, manutenção
difícil, além de elevado custo.
Tiffany - Criada por Louis Comfort Tiffany no início do século
XX, também é referida como vidro e fita de cobre. As peças de vidro, envolvidas
pela fita de cobre, são estanhadas e soldadas entre si. A coloração é obtida
como na técnica tradicional. Embora pouco usada em grandes superfícies, permite
a montagem de pequenas peças em três dimensões, como por exemplo caixas,
candeeiros, e outras.
Fusing - Consiste em fundir vários vidros num só.
Overlay - Técnica contemporânea, que emprega um vidro-base
(por exemplo, de tipo martelado, duplo, laminado, temperado ou outros), que
recebe uma camada ("layer") que contem as pistas em relevo e as áreas
coloridas. Essa camada pode ser criada diretamente no vidro por reação química
de resinas epóxi e materiais compósitos mas há empresas, como a britânica
Decra-Led, que fornecem tiras de chumbo e películas de cor auto-colantes que,
embora com pouca durabilidade, permitem uma montagem vertical em janelas já
existentes.
Termoformado - Consiste em dar volume a um vidro plano, utilizando
um molde que dá forma ao vidro após este ser fundido a alta temperatura. Em
conjunto com a técnica de "fusing" pemite criar vitrais
tridimensionais, como por exemplo em candeeiros, cinzeiros, pratos, e outros.
Técnica de Grisalha e Esmaltes - Usada em conjunto com a técnica
"tradicional". A grisalha é uma "tinta" artesanal usada
para pintar pormenores (caras, mãos, sombras) pequenos demais para serem recortados
em chumbo. Adere ao vidro depois de um processo de cozedura, resultando
geralmente em tons amarelo/castanho. Na sua fórmula entram componentes como o
nitrato de prata, goma e componentes mais ou menos secretos ou exóticos, como o
vinho ou mesmo a urina. Os esmaltes são produtos transparentes compostos por
partículas de vidro e óxidos misturados e levados a uma temperatura de fusão, o
que confere cores de grande vivacidade ao vidro. Gemmail - Uma justaposição de fragmentos de vidros coloridos,
por vezes superpostos, que são colados uns aos outros, formando composições
translúcidas.
Grupo: Aleide Késsia, Alice Kelly, Thiego Santos, Wellissom Sousa, Wesley Duarte e Mauricio Tosta.
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